MINICURSOS

 

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1º MINICURSO

“Da graduação ao mestrado: preparação do currículo, ingresso e possibilidades”

Ministrante: Prof. Me. Jackson de Souza (UNEB)

Carga horária: 4 horas 29/11 (tarde)

Ementa e Objetivos:

A presente proposta de minicurso objetiva abordar alguns aspectos relacionados ao universo da pós-graduação stricto sensu, especialmente com o intuito de desmistificar ideias equivocadas que o discente absorve enquanto aluno de graduação. Dessa forma, serão abordados aspectos como a preparação de currículo, com ênfase nos procedimentos para publicação em eventos e periódicos científicos, e o processo de seleção, com destaque para a elaboração do projeto. Espera-se que, ao final, o participante, tendo maior discernimento com relação ao papel de um pesquisador na pós-graduação, sinta-se mais seguro/motivado para planejar o seu ingresso em programas de pós-graduação.

 

2º MINICURSO

 “Fotografia de celular como expressão pessoal”

Ministrante:   Fotógrafo Eduardo Rangel Monteiro (UERJ)

Carga Horária: 4 horas  29/11 (tarde) 

Ementa e Objetivos: 

Apresentar a fotografia como expressão artística, ferramenta de documentação e denúncia. Desenvolver potencialidades técnicas e expressivas através da fotografia de celular. O Minicurso terá apresentação teórica, projeção de fotos em sala de aula e práticas ao ar livre. Alguns temas que serão abordados: Introdução teórica, Composição, luz e contraluz, paisagens, Prática de composição em paisagens, Ângulos, zoom, retratos, Prática em retratos, Apresentação e análise das fotos. 

 

3º MINICURSO

SECULARIZAÇÃO, TEOLOGIA DA HISTÓRIA E MODERNIDADE

Prof. Me. Alexandre de Jesus dos Prazeres (UFS)

Carga Horária: 4h 30/11 (a tarde)

Ementa e Objetivos:

O mini-curso se propõe a problematizar o processo de laicização/secularização da Teologia Cristã da História (Escatologia) o que torna possível teoricamente o surgimento na Modernidade de uma Teologia Política. Este fenômeno é identificado por meio do aparecimento no século XX, principalmente na década de 60, de teologias políticas tanto em contexto protestante quanto católicos. A primeira metade dos anos 60 caracteriza-se, no âmbito da teologia católica, pela temática eclesiológica discutida no Concílio Vaticano II (1962-1965) e, no âmbito da teologia evangélica, pela configuração de um novo front com a teologia de orientação histórica de W. Pannenberg (1961) e com a teologia da esperança de J. Moltmann (1964), a segunda metade dos anos 60 registra, tanto no âmbito católico como no protestante, a reviravolta política da teologia com o nascimento da teologia política na Europa (1965-1968) e da teologia da libertação na América Latina (1968-1972). Alguns temas serão tratados: 1. Gênese e extensão semântica do termo secularização;2. Dialética entre Escatologia Cristã e secularização; 3. Teologia Política como resultado da dialética entre Escatologia Cristão e secularização4. Exemplos de Teologias político-apelativas

 

4º MINICURSO

O Ensino de História da África e da Cultura Afro-brasileira na Educação Básica: O desafio da promoção da igualdade racial no contexto escolar

Ministrante: Prof. Me. Leonardo Lacerda Campos (Secretaria Municipal de Porto Seguro)

Carga horária: 8 horas 29/11 (tarde) e 30/11 (tarde)

Ementa e Objetivos:

Este Minicurso tem como premissa discutir os mecanismos que contribuíram para a implementação da Lei 10.639/2003 e a sua contribuição no combate ao racismo no contexto escolar. Para tanto, oferecerá suportes educacionais para compreendermos a real necessidade da formulação de Políticas Públicas de Ações Afirmativas, demandadas pela população afro-brasileira, que historicamente busca por meio da luta e consequentemente da resistência o reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Nesse sentido, pensar a historicidade dos valores civilizatórios africanos e afro-brasileiros como forma de aumentarmos a sua eficácia, por meio daquilo que definimos como nossas principais demandas de ordem política, cultural, racial, através da edificação de uma cultura política assentada nas diversidades que constituem a formação do povo brasileiro, implica antes de qualquer coisa, um esforço intelectual de retomada de nossa história através, principalmente, do trabalho de construção da nossa memória social própria, em consonância com a crítica da memória social que a supremacia branca ocidental nos legou como herança, e que, na maioria das vezes, reproduzimos com pouca consciência a respeito das suas formas, conteúdos e efeitos reiteradores de uma economia de relações raciais, calcada na pressuposição da inferioridade de negros/as, como foi construída no imaginário da sociedade brasileira. Nesta perspectiva, o que se propõe é a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, equitativamente, tenham seus direitos garantidos e respeitados, além da valorização da sua identidade. Para tanto, se faz necessário, refletirmos acerca dos princípios que norteiam uma proposta pedagógica comprometida com a questão étnico-racial, além da preocupação em torno da formação continuada dos docentes que atuam no Ensino Básico e que lidam diretamente com o ensino de História da África e da Cultura afro-brasileira.

 

5º MINICURSO

POLÍTICAS DE SILENCIAMENTO E PRÁTICAS DISCURSIVAS DE RESISTÊNCIA

Ministrante: Profª Ma. Mariana Fernandes dos Santos-IFBA

Carga horária: 4 horas 29/11 (tarde)

Ementa e Objetivos:

Discurso como forma de representação e reprodução ideológica. Práticas discursivas individualizadas e reguladas. Representações de linguagem em relações culturais silenciadoras que (d)enunciam discursos naturalizantes de posturas linguísticas discriminatórias e preconceituosas. Enunciados e ressignificações subalternas e de(s)coloniais diante de epistemologias hegemônicas. Compreender o funcionamento dos discursos que enunciam práticas discriminatórias naturalizadas e historicamente construídas, bem como a ressignificação desses discursos, no contexto das epistemologias subalternas.

 

6º MINICURSO

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS FILOLÓGICOS

Ministrante: Prof. Me. Hérvickton Israel de Oliveira Nascimento

Carga horária: 4h 29/11 (tarde)

Ementa e Objetivos:

Pretende-se com este minicurso apresentar, num primeiro momento, um panorama geral dos estudos filológicos desde a Grécia Clássica. Objetiva-se também refletir sobre o conceito e a importância do texto para a Filologia, apresentando em seguida as principais teorias editoriais abordadas na contemporaneidade. Por se tratar de um campo interdisciplinar, cumpre dizer que o minicurso abordará também as contribuições das outras áreas das ciências humanas, como o conceito de documento/monumento e memória (LE GOFF, 2003) e o conceito de historicidade (CERTEAU, 2015).

 

7º MINICURSO

EMPREENDIMENTOS E MODELOS DE NEGOCIAÇÃO

DATA: 30/11/2018 (Manhã)

Ministrante: Professora Esp. Ionglia Fontana Sampaio Fernandes (UNEB)

CARGA HORÁRIA: 4 horas

Ementa e Objetivos:

Jogo empresarial que envolve a simulação de um processo produtivo empreendedor e de negociação referente ao cenário contemporâneo organizacional, onde os participantes terão acessos e oportunidades de analisar os resultados de empreendimentos e negociações e serão estimulados a desenvolverem e discutirem aspectos atrelados a planejamento, liderança e tomada de decisão. Desenvolver habilidades empreendedoras e de negociação para lidar com as diversas situações encontradas na administração das organizações, contribuindo assim para a eficiência e eficácia organizacional.

 

8º MINICURSO

PENSAMENTO RACIAL NO MUNDO RURAL BRASILEIRO

DATA: 29/11/2018 (Tarde 16 h)

Ministrante: Joana Medrado

CARGA HORÁRIA: 4 horas

Ementa e Objetivos: 

Este minicurso tem como objetivo pensar a constituição do mundo rural brasileiro a partir de dois de seus fundamentos: trabalho e a questão racial. Tendo em vista que o Brasil teve seus principais produtos econômicos extraídos e gerados no mundo rural a partir da escravidão negra e que, após a abolição, manteve milhares de trabalhadores em situações análogas a escravidão, com acesso precário a direitos sociais e trabalhistas básicos, acredito que é fundamental compreender as bases do racismo científico e da eugenia desenvolvidos no Brasil em particular nos século XIX e XX. Esse pensamento racialista sobre a sociedade definiu também muito das concepções sobre República e cidadania e os papéis a serem desempenhados por cada raça na composição nacional. O mundo rural brasileiro será portanto abordado pela ótica do pensamento racial elaborado por suas elites que o distingue de outras experiências históricas no mundo ocidental, remontando os paradigmas raciais oitocentistas e conectando com o pensamento sobre nação e modernização do século XX. Serão utilizadas no minicurso imagens, excertos literários e histórias documentadas em vídeo.